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Vale do Pati: Tudo o que você precisa saber sobre um dos trekkings mais bonitos do mundo
Um local onde não existe sinal de celular, internet nem luz elétrica. Duas horas de caminhada é pouca coisa, afinal, em quase todos os dias é preciso andar de cinco a oito horas subindo e descendo montanhas, com altitudes entre 600 e 1400 metros acima do nível do mar.
Água quente e automóveis, nem pensar: só dá para “pegar uma caroninha” nas mulas e o banho é super gelado. A trilha do Vale do Pati exige esforço e cansa as pernas, mas não economiza em recompensas com paisagens alucinantes.
Na Chapada baiana é possível realizar o trekking do Vale do Pati, considerado um dos mais bonitos do mundo. Moldado no meio da Serra do Sincorá, o caminho pode ser traçado por diversas rotas, entre o Vale do Capão (Palmeiras), Guiné (Mucugê) e Andaraí.
Para te ajudar a planejar a sua caminhada para o Vale do Pati no período pós quarentena, reunimos neste post algumas dicas super úteis de quem mora na região é apaixonado por estas paisagens há muitos anos. Quer saber mais sobre as atrações do Vale do Pati? É só acompanhar este artigo que preparamos especialmente para você.
Quer saber mais sobre o Vale do Pati?
Para te ajudar a planejar a sua caminhada para o Vale do Pati no período pós quarentena, reunimos neste post algumas dicas super úteis de quem mora na região é apaixonado por estas paisagens há muitos anos. Quer saber mais sobre as atrações do Vale do Pati? É só acompanhar este artigo que preparamos especialmente para você.
Índice
- O que é o Vale do Pati?
- Como chegar no Vale do Pati?
- Qual a melhor época para fazer o trekking do Vale do Pati?
- Quanto tempo ficar no Vale do Pati?
- Como é a hospedagem no Vale do Pati?
- Como é a alimentação no Vale do Pati?
- O que conhecer no Vale do Pati?
- O que levar para a trilha do Vale do Pati?
- Qual grau de dificuldade da trilha e preparo físico necessário?
- Quanto custa um pacote para fazer o trekking do Vale do Pati?
O que é o Vale do Pati?
Uma das mais belas travessias do mundo, o Vale do Pati fica bem no centro do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Suas paisagens são de uma beleza incomparável, com montanhas imensas, diferentes formações rochosas, vales profundos, campos floridos e cachoeiras espetaculares!
Durante muito tempo, o Vale do Pati era povoado por cerca de 400 famílias que ali se instalaram para cultivar café e outros alimentos para seu próprio consumo. Nesta época, cerca de 3 mil pessoas chegaram a viver no vale, que tinha até escola, igreja e prefeitura, hoje adaptados para receber viajantes.
Nos anos 50 e 60, problemas econômicos e a migração urbana fizeram o café do Pati perder valor no mercado e muitas famílias foram obrigadas a deixar o local. As trilhas percorridas pelos turistas hoje em dia eram o caminho utilizado para escoar grãos de café nos tempos áureos de produção. Atualmente, apenas 10 famílias vivem no Vale e recebem os turistas em suas antigas casas, adaptadas para hospedar os viajantes.
Como chegar no Vale do Pati?
O Vale do Pati tem quatro acessos principais: o Vale do Capão (Palmeiras), o Beco do Guiné e Aleixos (Guiné, distrito de Mucugê) e a Ladeira do Império (Andaraí). É possível entrar e sair por qualquer um deles, mas cada um dos acessos tem percurso e quilometragem diferente, com subidas e descidas; então, é importante informar-se bem sobre os detalhes de cada uma das rotas.
Para chegar às localidades que dão acesso à trilha, não há opção de transporte público, então é preciso vir de carro próprio ou alugado e ter disposição para dirigir em estradas de terra. Outra opção é contratar agências de turismo local, que oferecem o pacote completo, que inclui guia, hospedagem e também transporte até o início da caminhada. Para quem vai sozinho, contratar uma agência é a melhor opção, pois eles organizam grupos, que fazem a viagem mais divertida e mais barata.
O acesso mais fácil ao Vale do Pati é feito através do povoado de Guiné, um percurso mais tranquilo, se comparado com os demais. A subida pelo Beco da Guiné não é tão íngreme e é possível chegar à casa do Sr. Wilson depois de 10 km de caminhada. Já a subida pelos Aleixos é mais inclinada, mas tem a vantagem de ser o ponto mais próximo do Cachoeirão por cima.
Se você optar por iniciar a trilha pelo Vale do Capão, prepare-se muito bem, pois a distância do primeiro dia é de 25 km até a casa do Sr. Wilson. Há também a opção de entrar e sair do Vale do Pati pela Ladeira do Império, em Andaraí. Por este caminho, você faz a travessia completa e passa por praticamente todas as hospedagens do Vale do Pati. O mais comum é sair do Vale do Pati por Andaraí e aproveitar para tomar um banho no Poço Azul.
Qual a melhor época para fazer o trekking do Vale do Pati?
O trekking do pode ser feito durante todo o ano, mas há algumas diferenças de acordo com a estação e época do ano. Geralmente, o verão é chuvoso na Chapada Diamantina, o que faz com que as cachoeiras estejam com bastante água e ainda mais bonitas. Em contrapartida, algumas partes do percurso ficam escorregadias e se você der azar de pegar um dia inteiro com chuva, o visual das montanhas pode ficar comprometido por conta das nuvens.
A estação mais seca na Chapada Diamantina é a primavera, que tem temperaturas altas, geralmente acima de 30ºC. Em épocas de pouca chuva, o Cachoeirão pode estar seco. Durante o inverno, a caminhada é mais agradável, pois as temperaturas durante o dia são mais amenas. Alguns dias dos meses mais frios têm nevoeiro e chuvas fracas, que não enchem tanto os rios, como acontece no verão. Entre maio e junho, durante a noite, a temperatura pode chegar a 10ºC. Uma roupa mais quente é essencial para o inverno no Vale do Pati. Durante a quaresma (Entre o Carnaval e a Semana Santa), é possível ver o Vale do Pati repleto de flores roxas das quaresmeiras.
Se puder, evite feriados e o período de festas como São João, Carnaval e Reveillón, pois o Vale do Pati fica bem cheio e a experiência não é a mesma. Entretanto, nestas épocas o vale fica mais animado – especialmente na casa de Dona Raquel, onde rola o forrózinho dos “Filhos de Raqué” e também na casa de Seu Eduardo (in memoriam), no “Pati de Baixo”.
Quanto tempo ficar no Vale do Pati?
As trilhas para o Vale do Pati podem durar de um dia a uma semana
As trilhas podem durar de um dia a uma semana, depende de quanto tempo o viajante tem disponível, como está o seu preparo físico e qual valor que deseja gastar neste roteiro. Dentro do Vale, há diversos roteiros e, quanto mais dias você ficar, mais atrativos irá conhecer.
Dentro do Vale, as distâncias entre os atrativos são grandes e tudo é feito a pé. Há gente que faz um bate e volta de um dia e conhece o Mirante do Vale de Pati ou o Cachoeirão por cima. Há opções de roteiro com apenas uma noite na trilha e há também opções de maior duração, que vão de três a sete dias no Vale do Pati.
A maior parte dos roteiros tem duração de 3 dias e passa pelo Mirante do Vale do Pati, Cachoeira dos Funis, Morro do Castelo e Cachoeirão por cima, atrativos do “Pati de Cima”. A travessia do Vale do Pati, entretanto, é feita com no mínimo 4 dias e passa por todos atrativos do “Pati de Cima”, terminando em Andaraí, depois de um pernoite no “Pati de Baixo”.
A duração do roteiro vai depender de você, pois mesmo que já tenha conhecido todos os atrativos, também é muito bom ficar no Vale de bobeira, desconectado da vida corrida do trabalho e da internet, lendo um livro e descansando nas redes em meio ao visual fantástico das montanhas, visto da varanda das casas dos nativos. Uma coisa é unânime: os viajantes que passaram pelo Vale encantado ficaram com “gostinho de quero mais” e com certeza ficariam mais dias.
Como é a hospedagem no Vale do Pati?
Dez famílias permanecem no local e recebem os visitantes
Para fazer a experiência do trekking do Vale do Pati ainda mais especial, a hospedagem é feita na casa dos nativos do Vale. Dez famílias permanecem no local e recebem os visitantes, o que promove o desenvolvimento sustentável da região e permite o contato com a comunidade local. A acolhida é calorosa e a comida é farta e fresca.
As acomodações são simples, limpas e organizadas e têm uma vibe incrível! Rodeadas por montanhas e com vistas maravilhosas, possuem quartos compartilhados e de casal. Roupa de cama e toalha estão incluídos. Os banheiros também são compartilhados e a água do banho é super gelada!
Lá dentro, não há sinal de celular, internet e TV. Os guias e moradores se comunicam por rádio e as casas usam principalmente energia solar. Alguns cômodos têm lâmpadas e outros são iluminados por velas. Há poucas tomadas, que precisam ser compartilhadas entre os hóspedes para carregar celulares e câmeras. A dica é levar um “T” ou benjamim e ficar de olho quando vagar uma tomada, lembrando de retirar seu dispositivo assim que terminar de carregar, para que outros hóspedes possam usar em seguida.
Ao longo do percurso, é possível hospedar-se em cerca de 10 casas de moradores: Igrejinha / Ruinha; Sr. Wilson; Dona Lé; Agnaldo; Dona Raquel; André; Jailson / Prefeitura; Seu Eduardo; Jóia e Dona Linda. Cada uma tem tamanho e infraestrutura diferentes. Os locais onde você vai dormir vão depender do seu roteiro, das preferências do guia e de qual atmosfera você prefere, mas todas as casas são legais.
Índice
- O que é o Vale do Pati?
- Como chegar no Vale do Pati?
- Qual a melhor época para fazer o trekking do Vale do Pati?
- Quanto tempo ficar no Vale do Pati?
- Como é a hospedagem no Vale do Pati?
- Como é a alimentação no Vale do Pati?
- O que conhecer no Vale do Pati?
- O que levar para a trilha do Vale do Pati?
- Qual grau de dificuldade da trilha e preparo físico necessário?
- Quanto custa um pacote para fazer o trekking do Vale do Pati?
Como é a alimentação no Vale do Pati?
Ao contratar uma agência ou guia, a alimentação costuma estar incluída no pacote Trekking. No caso de Diamantina Mountains, está incluída pensão completa nas casas dos nativos (café da manhã e jantar) e lanche preparado pelo guia durante o dia.
O café da manhã e o jantar são atrações à parte e conta com diversas opções de comida típica muito saborosa, e conta até mesmo com opções para veganos e pessoas intolerantes à glúten e lactose. Geralmente, o café da manhã é servido às 7 horas, com pães e bolos feitos na hora, frutas, sucos, café, cuscuz, tapioca, batata doce, banana cozida e outras delícias, algumas saídas do quintal dos nativos. O jantar é servido às 19h e é servido no estilo buffet, com pratos típicos como cortado de palma (cactus) e godó de banana, carnes, saladas, massas, dentre outras opções.
Durante as trilhas, os guias preparam piqueniques com sanduíches, frutas, barras de cereal, biscoitos e outras guloseimas, para repor as energias da caminhada.
A maioria das casas tem mercadinhos que vendem itens de higiene pessoal, isqueiro, pilhas e outras coisinhas úteis, além de algumas comidas e bebidas, como água mineral, caldo de cana, refrigerante e cerveja (bem gelada, graças às geladeiras a gás). Os preços são altos, já que tudo é trazido a pé ou com auxílio de mulas por quatro horas de caminhada subindo e descendo montanhas. Uma lata de cerveja ou refrigerante custa entre R$ 7 e R$ 10, mas vale muito a pena o prazer de beber uma cerveja gelada em meio às montanhas, depois de horas de caminhada. É possível beber água das nascentes dos rios, em locais indicados pelo seu guia.
O que conhecer no Vale do Pati?
A travessia do Vale do Pati é considerado um dos trekkings mais bonitos do mundo
O que não falta são belas paisagens e visuais de tirar o fôlego. Veja abaixo algumas das principais atrações do Vale do Pati:
Mirante do Pati
É possível conhecer umas das mais belas vistas da Chapada Diamantina num roteiro de apenas um dia, passando pelos Gerais do Vieira e Gerais do Rio Preto até chegar neste mirante, onde o contorno das montanhas e o verde da natureza abundante formam um cenário de digno de pintura. Mas para quê passar vontade e sentir apenas um gostinho? Reserve alguns dias da sua viagem à Chapada Diamantina para mergulhar fundo nas profundezas do Vale do Pati.
Cachoeirão por Cima
Do alto de um imponente cânion, com cerca de 300 metros de altura, é possível avistar mais de 20 quedas d’águas na época de chuvas. Se optar por fazer este roteiro na época mais seca, há poucas ou nenhuma água na cachoeira, mas o cenário não decepciona!
Morro do Castelo
Um das mais difíceis trilhas, a subida para o Morro do Castelo exige disposição e ânimo para enfrentar uma escalaminhada rumo ao topo da montanha. Não é preciso usar cordas, mas muitas vezes é preciso usar as mãos para galgar alguns trechos da subida íngreme.O esforço é recompensado com um visual panorâmico de 360º de boa parte do Vale. A vista é sensacional!
O que levar para a trilha do Vale do Pati?
Na hora de fazer sua mochila, leve o estritamente necessário
Lembre-se que você irá carregar sua mochila todos os dias, então, cada quilo faz a diferença. Opte também por bons equipamentos de trilha, especialmente mochila e sapatos. Escolha uma mochila bem confortável, entre 20 e 40 litros e use sapatos apropriados para trilha, com bom solado e que não sejam escorregadios. Também não esqueça a capa de chuva ou casaco impermeável, pois o tempo pode mudar de repente e andar molhado na altitude dos Gerais, com vento, pode até provocar hipotermia.
Confira nosso check list de equipamentos:
COISAS BÁSICAS
Garrafa de água (pelo menos 1 litro por pessoa)
Calçados apropriados
Proteção contra o sol
Capa de Chuva ou casaco impermeável
Mochila de trilha entre 20 L e 40 L
Casaco para as manhãs e noites mais frias
Repelente
Lanterna
Sandálias de dedo, para andar durante a noite e dar um descanso aos pés
COISAS MENOS IMPORTANTES
Roupas de banho
Meias secas extra, de preferência em um saco plástico, para evitar que fiquem molhadas
Dinheiro, para comprar água, coca cola, cerveja ou água na casa dos nativos
Sacola à prova d’água ou estojo para equipamentos eletrônicos
Sacos plásticos para colocar roupas e objetos pessoais, caso sua mochila não tenha protetor contra chuva
OPCIONAL
Câmera fotográfica
Óculos de sol
Cajado I – Stick
Joelheiras
É RECOMENDÁVEL NÃO TRAZER:
Toalha de banho
Livros
Garrafas de vidro
Qual grau de dificuldade da trilha e qual preparo físico necessário para fazer o trekking do Vale do Pati?
O nível das trilhas do Vale do Pati é considerado de moderado a difícil
São muitas subidas e descidas, algumas bem íngremes. O trekking pode ser feito por pessoas de qualquer idade, mas é preciso ter bom condicionamento físico, resistência e disposição.
É preciso percorrer grandes distância, com variações de elevação, e passar por um terreno bem variado, com trechos planos em campos de gerais, mas também passando por pedras e leitos de rios. Há trechos com nível técnico mais alto, mas com a ajuda de um cajado e um guia, fica mais fácil superar os inúmeros obstáculos.
Quanto custa um pacote para fazer o trekking do Vale do Pati?
O valor varia de acordo com a duração do trekking e o número de pessoas no seu grupo
O valor do pacote oferecido pelas agências de turismo da Chapada Diamantina varia de acordo com a duração do trekking e o número de pessoas no seu grupo. O valor médio é de R$ 400 por pessoa por dia, com hospedagem e alimentação incluída na casa dos nativos.
Atualmente (Agosto de 2020), o valor cobrado para a trilha de dois dias é R$ 885 por pessoa e a travessia de 5 dias pelo Vale do Pati custa R$ 1985 incluindo translado até o início da trilha, guia e todas as refeições e hospedagens durante o roteiro. No site, você confere mais detalhes sobre os pacotes para o Vale do Pati.
O trekking no Vale do Pati é, sem dúvidas, uma experiência transformadora!